segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Passagem

Por vezes, penso como a vida é curta.
Normalmente, qdo alguém não muito avançado nos anos morre.
Meu pai, aos 63.
Uma artista de telenovela e tb uma autora, aos cinquenta e pouco.
Nasceram, cresceram, amaram, se frustaram, tiveram seus bons momentos, batalharam e morreram.
Assim.
Tem os q, como Levi-Strauss, veêm um século se desenrolar consigo no enredo, mas esses ainda são minoria (com saúde, menos ainda) e tb morrem, ao fim.
A escritora Lya Luft é que diz ainda querer anos de vida para vê-la acontecendo um pouco mais diante de si, experimentá-la um pouco mais.
O médico Drauzio Varela disse q tinha medo de morrer qdo os filhos eram pequenos.
O monólogo de Hamlet afirma q não nos matamos pq não sabemos o q nos aguarda.
Enfim, a questão da existência não aflige os muito jovens e olhe lá!

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